UNIDAS Informa

A UNIDAS reuniu em Brasília, no dia 9 de julho, diretores e presidentes das autogestões de todas as regiões do Brasil no II Fórum Estratégico das Instituições de Autogestão em Saúde. O encontro teve como proposta manter um fórum de discussões de assuntos de interesse do segmento, visando o seu fortalecimento e perpetuidade. A presidente da UNIDAS, Denise Eloi, defendeu o alinhamento dos interesse das filiadas com as ações desenvolvidas pela diretoria da Entidade. “O desafio é intensificar o trabalho em defesa das autogestões junto aos poderes legislativo, executivo e judiciário. Também precisamos atuar mais fortemente para que a Agência Nacional de Saúde - ANS crie um grupo de trabalho, com a participação da UNIDAS, para tratar das particularidades do nosso segmento". Para a diretora de Integração da UNIDAS, Ana Paula Barbosa Pereira, o desafio é que os trabalhos realizados garantam a sustentabilidade para as autogestões. “O debate une as filiadas, que juntas buscam a valorização do segmento,” enfatizou. O fórum foi iniciado com a retomada das questões discutidas na primeira edição do evento. O presidente da CASSI, David Salviano, falou sobre o mercado de saúde, incluindo as principais ameaças para as operadoras e apresentando estratégias para atuação frente às dificuldades enfrentadas. Destacou "a importância de mapear os principais pontos críticos do mercado e definir estratégia de atuação conjunta".  O consultor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro da Silva, abordou o amparo que a entidade oferece às filiadas. “O jurídico, muitas vezes, trabalha com foco nas emergências. Em eventos como este é possível compreender e administrar as angústias das filiadas”, comentou. O consultor destacou ainda a atuação da UNIDAS em ações judiciais referentes às RNs 254, 259, e à IN 49. Informou da liminar conquistada pela UNIDAS, com relação à IN 49, que propõe aditivar todos os contratos vigentes para alteração na forma de reajuste a prestadores de serviços. A Resolução 107 do CNJ também foi destaque, já que cria o Fórum Nacional de Justiça para orientar sobre a judicialização da Saúde. “É preciso mensurar a judicialização da autogestão para mensurar o prejuízo das operadoras. Até o dia 6 de agosto é preciso consolidar dados para encaminhar ao Conselho Nacional de Justiça. É uma conquista histórica. Para sermos ouvidos, precisamos apresentar provas dos problemas.” O diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS), Bruno Sobral, participou do fórum e falou sobre a relevância de o processo ser democrático. Segundo o diretor, há muita insatisfação no ponto de vista dos beneficiários, dos planos de saúde, dos prestadores e das empresas de materiais médicos.