Diretoria da UNIDAS apresenta demandas do segmento de autogestões para ministro da Saúde

Em audiência solicitada pelo deputado Simão Sessim, diretores da UNIDAS reivindicam mudanças para as autogestões
A diretoria da UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde) participou nesta quarta-feira, dia 20 de julho, de audiência com o ministro da saúde, Ricardo Barros, em Brasília. A pauta foi a necessidade de flexibilização das regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o segmento de autogestão, formado por operadoras de saúde sem fins lucrativos. Estiveram presentes o presidente da UNIDAS, Aderval Paulo Filho, e os diretores Maria Aparecida Diogo Braga (integração), André Lourenço Corrocher (administrativo-financeiro), Adriana Pereira Dias (treinamento e desenvolvimento) e Ricardo Ayache (comunicação). A audiência foi um pedido do deputado federal Simão Sessim. Participaram, ainda, o presidente da ANS, José Carlos Abrahão, e Lenise Secchin, chefe de gabinete da Agência.
A diretoria apresentou uma pauta de reivindicações técnicas para a ANS, com temas relativos às margens de solvência, à provisão para eventos ocorridos e não avisados, e a eventos/sinistros a liquidar. “É importante ressaltar que, com a regras que temos hoje, as autogestões correm risco. Somos responsáveis por mais de 5 milhões de vidas e esse é um público que se sair das autogestões irá sobrecarregar o SUS ainda mais. Além disso, atendemos o maior percentual de idosos da saúde suplementar. Por isso, somos um segmento diferenciado e que precisa ser tratado de maneira diferenciada”, lembrou o presidente da UNIDAS, Aderval Paulo Filho, que também solicitou a retomada do grupo técnico dentro da ANS específico para as autogestões.
O ministro Ricardo Barros mostrou sensibilidade com as demandas apresentadas e solicitou que o presidente da ANS, José Carlos Abrahão respondesse cada item apresentado pela UNIDAS. “Vou fazer o esforço necessário para apoiar o setor de saúde suplementar”, afirmou, demonstrando apoio ao segmento de autogestão.
A diretora de integração da UNIDAS, Cida Diogo, lembrou que as demandas apresentadas dependem de deliberações do colegiado da ANS. “A pauta apresentada pode ser deliberada pela agência reguladora e implementada sem que seja necessária uma mudança na legislação vigente”, comentou. Ricardo Ayache, diretor de comunicação da entidade, lembrou que a regra atual foi elaborada há 18 anos e que, num momento de crise, é importante estar aberto a mudanças. “Sabemos que o setor de saúde suplementar passa por uma das maiores crises e, por esta razão, entendemos que essa é uma boa hora para rever as regras”, finalizou.
Sobre a UNIDAS
A UNIDAS - União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde é uma entidade associativa sem fins lucrativos, que tem por missão promover o fortalecimento do segmento da autogestão em todo o território nacional, fomentando a excelência em gestão de saúde e a democratização do acesso a uma melhor qualidade de vida dos seus 5,5 milhões de beneficiários – que correspondem a 11% do total de vidas do setor de saúde suplementar -, contribuindo para o aperfeiçoamento do sistema de saúde do País. Atualmente, a entidade congrega cerca de 130 operadoras de autogestão.
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