Parto Adequado: UNIDAS quer reduzir o número
de cesáreas das autogestões

Filiadas podem se inscrever na nova fase do projeto até o dia 31 de dezembro

A UNIDAS, representada pela diretora de integração, Cida Diogo, apresentou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a proposta de incluir um representante da autogestão para compor o grupo técnico do projeto Parto Adequado. O objetivo da solicitação, que foi aceita pela Agência, é desenvolver ações específicas para o segmento, por suas características diferenciadas. 

A conversa ocorreu na semana passada, no encerramento da fase 1 do projeto e lançamento das bases da fase 2. Também representaram a UNIDAS os coordenadores da Cagetecs – Câmara de Gestão em Tecnologias de Saúde, Mário Jorge da Cruz Vital e Paulo Rogério Affonso. Durante o evento foi lançada uma cartilha que detalha o desenvolvimento do projeto. 

“O Parto Adequado tem como meta reduzir o número de cesáreas desnecessárias na saúde suplementar, por meio de modelos inovadores e de atenção ao parto e ao nascimento, tornando a experiência mais positiva e humanizada. É de extrema importância que nossas filiadas inscrevam-se na próxima fase e participem desta iniciativa”, destacou Cida Diogo.

Caso tenha interesse em participar da fase 2, a operadora deve preencher o Termo de Candidatura, disponível aqui, e enviá-lo para o e-mail [email protected].

Saiba mais

Os dados da primeira fase do projeto, realizado de abril de 2015 a outubro de 2016, revelaram que a taxa de partos normais nos centros participantes cresceu 11 pontos percentuais, passando de 23% para 34%. 

Segundo a ANS, a proposta da fase 2 é escolher hospitais que se destacaram para a multiplicação do projeto em 10 diferentes regiões do Brasil, ampliando o alcance das ações em favor da melhoria da atenção ao parto e nascimento no país. 

A nova fase contemplará um número quatro vezes maior de participantes – 150 hospitais de todo o país poderão participar – e será desenvolvida ao longo de dois anos.  

Números da fase 1

• 35 hospitais envolvidos, sendo 31 privados e 4 públicos e 19 operadoras de planos de saúde apoiando a iniciativa;
• 18 meses de duração;
• Mais de 10 mil cesarianas sem indicação clínica evitadas;
• 5 sessões de aprendizagem presencial e mais de 50 sessões virtuais realizadas;
• 486 profissionais de saúde treinados em oficinas de atenção ao parto;
• 242 profissionais de saúde treinados em cursos em ciência da melhoria, liderança em saúde e segurança do paciente.