UNIDAS Informa

28 de julho de 2017 - nº 1.016


UNIDAS-DF e Edwards Lifesciences realizam jantar
com palestras em Brasília


Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular, esclarece dúvidas dos participantes sobre estenose aórtica

Formas de tratamento da estenose aórtica e impacto econômico e qualidade de vida da incorporação de novas tecnologias foram os temas das palestras promovidas pela UNIDAS-DF e pela Edwards Lifesciences, em jantar realizado neste mês, no restaurante Coco Bambu.

Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo, foi a primeira palestrante da noite e abordou estenose aórtica, doença que causa degeneração de válvula do coração. Magaly lembrou de um paciente que falou para ela que “a válvula aórtica é a porta da minha vida”. Segundo a médica, existem três formas de cirurgia para o problema. A primeira é por meio da cirurgia convencional, com próteses cirúrgicas tradicionais. O segundo tipo de cirurgia é a moderadamente invasiva. E a última forma é a cirurgia com válvula transcateter. 

Cada procedimento cirúrgico é para um tipo de situação. Para Magaly, é preciso que seja feito um planejamento minucioso para a cirurgia, conhecendo as opções adequadas, para que sejam minimizados os problemas durante a cirurgia e pós-operatório. “O planejamento e a seleção dos médicos são fundamentais”, comentou. 


Impacto econômico e qualidade de vida da incorporação de novas tecnologias foi tema abordado por Cristina Nunes

Cristina Nunes, gerente de Acesso e Economia de Saúde para a América Latina da Edwards Lifesciences, foi a responsável pela segunda apresentação. Ela mostrou como a tecnologia não impacta necessariamente de forma negativa nos custos das operadoras. “É preciso avaliar o custo total do tratamento e não apenas o preço do procedimento”, disse Cristina. A gerente falou ainda que as novas tecnologias trazem benefícios clínicos e ajudam a reduzir o tempo de internação, as complicações e proporcionam mais qualidade de vida ao paciente. 

Cristina lembrou que a estenose aórtica é conhecida como “doença de velho”, mas hoje pode ser tratada de uma forma eficaz, com materiais mais resistentes e que duram mais tempo, reduzindo a necessidade de novas cirurgias para recuperação da válvula.

Cristina Nunes (Edwards), Nely Aparecida (diretora de treinamento da UNIDAS-DF) e Magaly Arrais (Edwards) 

Para Geovane Resende Silva, coordenador de Gestão Operacional do SIS – Sistema Integral de Saúde do Senado Federal, “o mais importante é saber que o tratamento beneficia os pacientes e trazem mais qualidade de vida, satisfação e redução de custos”. 

Vinicius Dias, enfermeiro-auditor da CASSI-DF, disse que o encontro organizado pela UNIDAS-DF é importante para a atualização de conhecimento dos profissionais que trabalham nessa área, para compreender melhor as tecnologias que surgem no mercado. “É muito bom atualizarmos os conceitos e o conhecimento com essas apresentações”, afirmou Vinicius.

O evento contou com 40 pessoas, das filiadas Assefaz, Capesesp, Casec, Conab, Cassi, Faceb, Fascal, Fiosaúde, Geap, Infraero, Postal Saúde, Saúde-BRB, SIS- Senado Federal, além da operadora TRF 1ª Região e de integrantes do Comitê de Estudos da UNIDAS-DF.

Texto e fotos: UNIDAS-DF

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