UNIDAS participa de Audiência Pública para debate
da inclusão do Lúpus no rol da ANS

Ayache participa de debate sobre tratamento do Lúpus

O diretor técnico da UNIDAS, Ricardo Ayache, participou nesta terça-feira, dia 22, de debate na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre a inclusão no rol da ANS de tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). O presidente Aderval Paulo Filho e os diretores André Corrocher (Administrativo-Financeiro) e Leonardo Trench (Treinamento e Desenvolvimento) acompanharam o evento.

Além de Ayache, fizeram parte da mesa, presidida pelo deputado Chico Lopes, Carlos Eduardo Tenório, presidente da Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar), Evandro Mendes Klumb, da Sociedade Brasileira de Reumatologia, e Raquel Medeiros Lisboa, representando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Raquel, da ANS, reforçou que o tratamento da doença já está previsto no rol da agência, mas assim como em outros casos, a lei exclui tratamentos off label ou experimentais. Do lado dos pacientes, o questionamento maior era pela inclusão de procedimentos especialmente na parte de diagnóstico, uma demanda do presidente da Anapar, que convive com Lúpus há 30 anos, mas só conseguiu o diagnóstico há 19.

Da esquerda para a direita: André Corrocher, Aderval Paulo Filho
e Leonardo Trench

Ayache salientou a importância do tema, mas reforçou a necessidade de uma discussão mais ampla, não só sobre o Lúpus, mas sobre o sistema de saúde brasileiro como um todo. “Temos um enorme desafio que é diminuir as insatisfações existentes por parte dos usuários, dos profissionais de saúde e as dificuldades de gestão tanto do SUS quanto do sistema de saúde suplementar, do qual fazemos parte. Esse é o debate profundo que devemos fazer antes de mais nada”, afirmou. “A despeito de uma audiência pública de um tema bastante específico que é o que tratamos hoje, precisamos fazer um debate profundo sobre o sistema de saúde brasileiro e o que desejamos para a saúde do nosso povo. Nós, as autogestões, fomos criados justamente para atender ao interesse dos nossos beneficiários que são os donos dos nossos planos, mas, vivemos num sistema de saúde muito desorganizado”, complementou.